Ninja Assault (Playstation 2)


Algumas idéias são muito loucas para serem postas em prática nos jogos, na verdade essa frase que eu acabei de dizer é uma tremenda mentira, se jogarmos qualquer jogo do Suda Goichi (Suda 51, o produtor favorito do Lula) veremos isso. Pois bem, a Namco é tradicional por seus rail shooters (tá, pela Série Time Crisis), mas… E se adicionarmos NINJAS ao conteúdo de um Rail Shooter? A SEGA viu que Zumbis (da maneira certa) funcionam (Ouviu isso Capcom? Eu cuspo em Seus Rail Shooters de Resident Evil), a Própria SEGA fez parceiria com a Namco para fazer um Rail Shooter com Vampiros, mas a Namco fez um com NINJAS, e tivemos Ninja Assault, jogo a ser analisado hoje.

Ninja Assault
Produtora: Namco
Plataformas: Arcade/Playstation 2
Gênero: Tiro Sob Trilhos

Na era Feudal, o terrível Shogun Kigai (que é só uma cabeça demoníaca num corpo de robô, ops, SPOILER) conquistou a nação de Tenshin e sequestrou a inocente princesa Koto. Para dar um fim ao reino de terror de Kigai, três Ninjas desocupados resolvem pegar pistolas e saírem fuzilando tudo o que se mexe, o que significa dar cabo de um exército de demônios DO MAAAAAAAAAAAAL (como diria o Homem Sereia, do Bob Esponja) e salvar a princesa.

Ninja Assault é um Rail Shooter, ou seja, um jogo de tiro sob trilhos, aonde apenas atiramos em tudo o que se mexe e derrotamos hordas e hordas de inimigos. O jogo é feito para a Guncom 2, se você tiver uma, a experiência de jogo melhora exponencialmente. Você tem três personagens para se escolher, em quatro modos de jogo, um que vem do arcade, outros três que são protagonizados por cada um dos protagonistas, com um parceiro diferente. Basicamente o que muda é o estágio inicial, que difere.

Quem está acostumado com a série Time Crisis, vai sentir falta do sistema de cobertura, o que acaba deixando o jogador mais exposto aos inimigos, que surgem de diversos locais e agilidade é o ponto chave. São no total, seis fases, que podem ou não ter um chefão esperando no fim (às vezes é só um inimigo mais forte). Há ítens (bem) escondidos nas fases, que vão desde itens de pontuação, até ninjutsus (Técnicas que são boas para limpar a área) ou recuperadores de HP. Aliás, ao contrário da série Time Crisis, que usa pontos de HP (e que independente do inimigo, o dano será de 1), em Ninja Assault temos uma barra de vida e os danos variam conforme a força do inimigo (Shuriken, Flecha ou uma Bola de ferro cheia de espinho, espada e etc), o que pode ser ao mesmo tempo bom e ruim.

A dificuldade varia conforme sua experiência em Rail Shooters, mas a falta de cobertura aumenta isso, e não sinta-se acanhado em começar da dificuldade mais baixa. Caso queira prolongar o tempo do jogo, pode ir tentando os desafios desbloqueados após finalizar o jogo, dão um tempero a mais.

Graficamente ele, apesar de ser um jogo posterior a Crisis Zone (que no Arcade saiu em 1999), não é superior a este, as cenas não são lá muito caprichadas e os modelos dos protagonistas ainda é aquela coisa de início da geração PS2. Já os cenários e inimigos estão bem feitos, com destaque para a fase da Neve e a Raposa de Fogo (Boss do Homura Shrine) quie tem bons efeitos.

Sonoramente é mediano, as músicas são simples e não ferem seus ouvidos, alguns efeitos sonoros (o da caminhada dos heróis) são estranhos e exagerados e dublagem americana oscila entre o bom e o CADÊ A EMOÇÃO?, apesar de não serem muitas falas.

Finalizando, Ninja Assault é um jogo para quem curte o gênero e vale a pena o aluguel, nada mais.

SPOILER Sessão Dupla: Kingdom Hearts II e Kingdom Hearts: Re:coded


Primeiramente, desculpem a demora a voltar com as atividades do blog. Não foi minha culpa, mas quem leu no meu facebook sabe que tive Dengue essa semana, fiquei dois dias em casa (doente) e passei 15 horas (divididas entre dois dias) num hospital. Em segundo lugar, uma mudança drástica na seção Spoiler. Vão sair os dados desnecessários e personagens. Dito isso, um resumo do que aconteceu em Kingdom Hearts até agora:

“Terra, Aqua e Ventus venceram Master Xehanort e Vanitas para salvar os mundos dos Unversed, mas o custo disso foi o sacrifício deles, Terra teve seu corpo dominado por Xehanort, Aqua estava perdida no Reino das Trevas e Ventus estava em coma, com seu coração longe do corpo, vivendo no de Sora. (Aliás, foi o fato de Ventus se abrigar no corpo de Sora que deu a Roxas – O Nobody de Sora – a aparência semelhante a de Ventus)” Kingdom Hearts: Birth by Sleep

 
“Sora, Donald e Pateta viajaram pelos mundos e deteram os planos de Maleficent e de Ansem, salvando os mundos de serem consumidos pelos Heartless, os momentos em que Sora se torna um Heartless e Kairi perde seu coração, dão origem a dois Nobodies: Roxas e Naminé” Kingdom Hearts

 

“Sora e Riku conhecem a Organização XIII no castelo Oblivion. Enquanto Sora sobe os andares para confrontar Marluxia e vai perdendo as memórias nesse processo, Riku batalha no Subsolo, contra a sua própria escuridão interior. No fim das contas, Sora e seus amigos são postos para dormir por Naminé, para recuperar as memórias deles e Riku sai numa jornada com o Rei Mickey” Kingdom Hearts: Chain of Memories
“Roxas surge em Twilight Town e é recrutado para a Organização XIII, enquanto passa seus dias lá, faz amizade com Axel e Xion. Enquanto viaja pelos mundos coletando corações para a meta da Organização, Roxas tem sonhos com Sora, e começa a duvidar dos objetivos da organização. Xion descobre que é uma réplica imperfeita de Roxas e após fugir da organização e ser recapturada, confronta Roxas e morre nos braços dele. Roxas acaba por sair da Organização e é capturado por Riku, que juntamente com DiZ, o insere numa versão virtual de Twilight Town” Kingdom Hearts: 358/2 days

 
Vamos agora aos eventos de Kingdom Hearts 2 e de sua sequência: Kingdom Hearts: coded/ re:coded


Kingdom Hearts II

Plataforma: Playstation 2


A história começa na Twilight Town simulada, com Roxas. Roxas tem tido sonhos das aventuras de Sora enquanto atividades misterosas acontecem com frequência durante as férias de Verão dele. Depois de obter uma Keyblade para se defender dos misteriosos Nobodies, Roxas entra em contato com um jovem de preto, chamado Axel. Axel aparenta conhecer Roxas, ainda que este não tenha nenhuma lembrança dele. Roxas acaba entrando numa mansão abandonada, aonde uma garota chamada Naminé informa a ele que ele é um Nobody, mesmo ele não fazendo idéia do que é um Nobody naquele momento. E, confrontado por um misterioso homem de vermelho chamado DiZ, Roxas descobre Sora, Donald e Patera dormindo numa parte escondida do porão da mansão. Ao chegar lá, ele se funde com Sora e logo depois, Sora, Donald e Pateta acordam do sono de um ano. O Grilo Falante, que havia anteriormente documentado as aventuras do trio, descobre que seu diário está vazio, exceto pela nota: “Obrigado Naminé” (escrita pelo próprio Grilo durante Chain of Memories).
Após encontrar João Bafo de Onça, um novo vilão e falar com Yen Sid, o grupo é informado que eles devem mais uma vez visitar diversos mundos para protegê-los dos Heartless e dos Nobodies, numa tentativa de parar a Organização XIII. Esses mundos incluem os antigos, porém muito mudados locais como Hollow Bastion, e mundos novos que o grupo não havia encontrado antes. Em suas viagens, os Heartless, liderados por uma revivida Maleficent e pela Organização, ganham poder, e forçam Sora a combater um exército imenso de Heartless. Durante a jornada, eles descobrem que o Ansem que eles derrotaram um ano atrás era na verdade o Heartless de Xehanort, e o Nobody de Xehanort, Xemnas, é o líder da Organização XIII, Eles também descobrem que Xehanort foi um aprendiz do verdadeiro Ansem, que está desaparecido.
Após a batalha, Xemnas aparece e revela a meta deles: Os Nobodies planejam criar outro Kingdom Hearts, uma passagem para o Coração de todos os mundos, que aparentemente permitiria os Nobodies terem seus corações de volta. Após confrontar e derrotar outros membros da Organização, Sora chega (graças ao sacrifício de Axel) a The World That Never Was, para acertar as contas de vez com a Organização; ele também se reúne com seus amigos Riku e Kairi. Sora também descobre a verdade sobre Roxas: Ele (Roxas) e Naminé são respectivamente, os Nobodies de Sora e Kairi, criados quando eles perderam seus corações. Naminé finalmente se funde a Kairi. No fim, apenas Xemnas resta dos treze membros originais da Organização. Sora e Riku unem forças para derrotá-lo e dar um fim a seus planos. Também é revelada a identidade do misterioso DiZ, ele é na verdade Ansem, o Sábio, cuja identidade fora usurpada por Xehanort. Sora e seus amigos devem retornar para Destiny Islands, o que significa um adeus para Pateta e Donald, entretanto, ele sabe que em seu coração, esses amigos nunca se irão. Algum tempo depois, Sora, Riku e Kairi recebem uma carta do Rei Mickey, os três lêem a carta e percebem que novas aventuras se iniciarão.

 

Kingdom Hearts coded/ Re:Coded

Plataformas: Celulares (coded) e Nintendo DS (Re:Coded)


Enquanto (O Grilo Falante) organizava os arquivos (do diário) das suas viagens com Sora e os outros, no castelo Disney, a curiosidade do Grilo Falante sobre a linha “Obrigado Naminé” resulta numa mensagem que ele não escreveu: “Sua ferida será cicatrizada quando você voltar para terminar de fazê-la”. Para investigar o essa mensagem, o Rei Mickey digitaliza o conteúdo do diário e envia um Data-Sora (chamaremos de D-Sora) para a versão Virtual de Destiny Island para seguir os eventos do diário e descobrir a identidade daqueles que estão “machucando”.
Assim que D-Sora desperta em Destiny Islands, ele encontra numerosos “bugs” que tomam a forma de blocos vermelhos e negros, cobrindo todo mundo. Enquanto elimina os Heartless e destrói os bugs, D-Sora viaja a outros mundos infectados por bugs e retornando eles ao normal, seguindo uma figura encapuzada por ordens do Rei Mickey.
Enquanto isso, Heartless começam a aparecer dentro do Castelo Disney, e todos se encontram encurralados numa sala. Para a surpresa deles, eles são salvos por D-Sora. Repentinamente, a figura encapuzada se revela como o Diário do Grilo Falante, tomando a forma de Riku e explicando que eles não estão mais no mundo normal, mas no Mundo-Data. Sora é mandado pelo Diário para descobrir sua verdadeira identidade, apenas para encontrar Maleficent e Bafo, do mundo real. Maleficent destrói a Keyblade de D-Sora e invoca Heartless para atacá-lo. Mickey e o Diário-Riku chegam para salvar D-Sora, mas o Diário-Riku é abduzido por Maleficent, que toma controle dele com os Bugs para combatê-los, mas D-Sora consegue ainda assim derrotar o Diário, que cai inconsciente.

 
Mickey informa a D-Sora, que a menos que os bugs sejam destruídos, o Diário nunca irá despertar. D-Sora decide encontrar uma maneira de despertar o Diário, e entra no Mundo-Data de D-Riku, perdendo suas habilidades no processo. Os dois visitam vários mundos das lembranças de D-Riku e encontram um caminho de volta para Hollow Bastion, aonde eles lutaram e derrotaram Maleficent. Enquanto isso, o Rei Mickey descobre que ele em breve retornará para o mundo real, mas o Diário, assim que completado terá de ser apagado, o que significaria o fim das lembranças de D-Sora. Quando a hora chega, Sora pede mais tempo para salvar Bafo e Maleficent, que ainda estão no Mundo-Data. D-Sora os encontra lutando com o Heartless de Sora, mas Bafo e Maleficent são aparentemente eliminados antes que ele possa interferir. D-Sora derrota o Heartless de Sora e descobre que Bafo e Maleficent foram resgatados pelo Diário por meio de “uma brecha no arquivo”. Eles deixam o Mundo-Data logo antes de Mickey retornar ao mundo real, apagando o Diário. Uma nova mensagem aparece, dizendo que uma nova porta para um novo mundo foi aberta, que é o arquivo do Mundo-Data adicionado no Diário. Mickey, percebendo que essa tarefa pode ser perigosa demais para D-Sora se ele não tiver lembrança nenhuma, pede pra ser transportado para o Mundo-Data novamente.
Encontrando D-Sora em Traverse Town, Mickey o leva para o Castelo Oblivion, aonde D-Sora é confrontado por um jovem de preto. Ele conta a D-Sora que se ele quer saber a verdade, ele deve seguir em frente por si mesmo, pelos mundos anteriores que ele visitou destruíndo bugs. Durante esse tempo, ele percebeu que mesmo que ele não lembre de alguém que tenha encontrado, ainda haverá a tristeza de ter esquecido dessa pessoa, enquanto a figura tentava alertá-lo para não deixar isso consumi-lo. D-Sora discorda e luta com a figura, que se revela D-Roxas. Após perder, D-Roxas lhe dá uma carta, assim como Mickey aparece. D-Sora abre a porta e encontra D-Naminé, que revela que os bugs foram um efeito colateral não intencional da tentativa dela de restaurar as memórias de Sora. Ela também revela a natureza de Sora, como a “Chave que conecta tudo” pelos laços dele com Roxas, Axel e Xion. D-Naminé também conta a D-Sora sobre três figuras (Terra, Ventus e Aqua) também ligadas ao coração de Sora, e que precisam de sua ajuda. Mickey dá adeus a D-Sora e promete a D-Naminé que ele colocará o verdadeiro Sora a par disso.
Mickey prontamente manda uma carta numa garrafa (a mesma de Kingdom Hearts II). Sora tira a carta da garrafa e lê a mensagem de Mickey juntamente com Riku e Kairi.
Pouco tempo depois, na Torre Misteriosa, Mickey informa a Yen Sid que eles estão próximos de encontrar o coração de Ventus e só falta encontrarem Terra. Entretanto, as notícias de Yen Sid são alarmantes, Xehanort foi revivido devido a destruição de Ansem (Xehanort) e Xemnas pelas mãos de Sora, o que levará a ressurreição do Mestre Xehanort. Percebendo que não é “só um” Xehanort que voltou, Yen Sid ordena a Mickey que chame Sora e Riku para aplicar o teste para se tornarem Mestres da Keyblade, para sua luta iminente contra o Mestre Xehanort.

 
Continua na Quarta-Feira, com Kingdom Hearts 3D: Dream, Drop, Distance

Mortal Kombat: Deadly Alliance


Minha história com a série Mortal Kombat é longa. No tempo de 1900 e guaraná bolinha, eu via muita gente jogando o primeiro nos fliperamas. Tempos depois, num fliperama próximo a minha humilde residência (que é a mesma a uns 18, 19 anos – em cima da antiga) estava com Mortal Kombat 3, e vivia cheio. Meu Meguinha e meu SNES (ambos falecidos), passaram por muitas jogatinas de MK 1, 2 e 3, e também o Ultimate. Só zerei o 1 (no SNES), o 2 (no Mega) e o Ultimate no mega. No N64 cheguei a trocar tapas no MK 4 e no MK Trilogy (joguei mais no PS1). Tempo vai, pulei um monte de MK’s e na geração PS2, eu comecei pelo Deception, fui para o Armageddon e Infelizmente (devido ao Azar), não consegui jogar o Shaolin Monks. Mas, o jogo a ser analisado hoje, é o início de MK na geração PS2, com Mortal Kombat Deadly Alliance.

 

Mortal Kombat: Deadly Alliance

Produtora: Midway

Plataforma: PS2, GameCube, Xbox GBA

Gênero: Luta

 

Depois que Quan Chi foi mandado de volta para Netherrealm após a derrota de Shinnok para Raiden e seus guerreiros, Quan Chi acaba conseguindo fugir novamente e no caminho acaba encontrando a tumba do exército morto de Onaga. Com isso também descobre que o Rei Dragão Onaga, pode voltar a vida caso se junte um grande número de almas sacrificadas em nome de Onaga. Mas, para que isso pudesse realmente acontecer Quan Chi precisava de ajuda. Procurou então um antigo feiticeiro de Shao Kahn. Um feiticeiro muito bem conhecido dos guerreiros das Forças da Luz. Seu nome era Shang Tsung. E assim, foi formada a “Aliança Mortal”. A “Aliança Mortal” faz sua primeira vítima de muitas matando o monge Liu Kang. Liu Kang foi morto com o intuito de impedir que atrapalhasse os planos da Aliança. Após a morte de Liu Kang, um novo torneio do Mortal Kombat foi criado, incluindo guerreiros da luz como Jax, Johhny Cage, Kung Lao, Sonya Blade e Raiden e os guerreiros do lado maligno como Kano, Shang Tsung, Reptile e Quan Chi. Além desses novos guerreiros foram convocados e lutam por interesses diferentes como Mavado, Hsu Hao, Li Mei, Bo’ Rai Cho, Kenshi e Mokap.

 
O jogo peca de certa forma no começo, ao não agregar um modo história convincente, estando ele embutido no modo Arcade. Além disso, apenas um modo de Treino e um de Missões está disponível para jogo. Nem Puzzle, nem Xadrez e nem corridas de Kart. Suas performances em missões e nas jogatinas do Modo Arkade rendem moedas (de diferentes tipos) que podem ser usadas na Kripta para desbloquear outros personagens e artes conceituais, roupas novas e etcs.

 

 

Mas, o jogo também não tem lá muitos extras, você pode rever os finais, assistir ao Making-of, e também ao bacana vídeo History of Mortal Kombat (a franquia comemorava 10 anos), além de um Music Video que ninguém liga a mínima.

 

 

A jogabilidade é um tanto confusa, nem tanto por ser 3D, mas por sei lá… Não é muito fluído, antigamente nos jogos 2D tinhamos botões para soco alto e baixo, agora, com os 3 estilos de combate, até você aprender o que cada coisa faz leva tempo, e cada lutador tem 3 estilos intercambiáveis de combate, e cada estilo tem combos e golpes exclusivos, o que por si só já dá um nó na cabeça de qualquer jogador novato, some-se a dificuldade de jogar com cada um que é dividida em cinco níveis, e aí temos um jogo que afasta os novatos. Nem falemos dos comandos dos fatalities, ou sua cabeça irá explodir.

 

 
Graficamente o jogo não é de todo ruim, conta com bons modelos e os uniformes estão bacanas. Os cenários estão bem legais, o problema nos gráficos, são os efeitos especiais, de sangue e etc… Não gente, sério, os efeitos são ruins, e o pior é que esses efeitos continuaram até Armageddon, sério. Mas vou te contar, que o balanço dos magumbos da Li Mei… Ô, lá em casa!

 
Sonoramente é competente, as músicas são boas, não marcantes e o narrador não tem o mesmo impacto do cara dos três primeiros jogos. As vozes estão na medida do possível, boas, não sendo nada doloroso aos ouvidos. Os efeitos sonoros são digamos, descartáveis.
Gente, a Review ficou curta (até demais), mas enfim, Mortal Kombat Deadly Alliance foi um começo estranho para a série no PS2. Coisas demais, extras de menos e só a história realmente vale a pena, os fãs da série, dêem ao menos uma jogada, todos os outros, o console tem melhores opções de jogos de luta, a todos os jogadores, evitem a versão de Game Boy Advanced como o Diabo evitaria a cruz.

Naruto Shippuuden: Ultimate Ninja 5 (Playstation 2)


O Blog tem quase 2 anos (falta pouco mais de um mês), e a intenção era fazer reviews dos jogos conforme eu os ia jogando. Eu já joguei nesse período de Maio de 2010 até esse período de 2012 que estamos, uma quantidade imensa de jogos, alguns eu quis resenhar, mas me faltaram palavras pra descrevê-los, outros foi por preguiça. Enquanto alguns títulos foram praticamente jogados a força para resenhas. O fato é que já fiz análise de diversos jogos, inclusive baseados em licenças da Marvel, como Homem-Aranha, Capitão América e X-Men, a títulos baseados em licenças de Anime, como Saint Seiya, Full Metal Alchemist e Bleach. E bem, hoje não será uma exceção, vamos ver como foi a despedida do Naruto no Playstation 2?
Naruto Shippuuden: Ultimate Ninja 5

Produtora: Namco-Bandai

Desenvolvimento: Cyber Connect2

Plataforma: Playstation 2

Gênero: Luta
Para quem acompanha a saga atual de Uzumaki Naruto e espera pelo desfecho dela (e secretamente ri do fim do Anime de Bleach) e também lê os desdobramentos de Kishimoto no mangá, Ultimate Ninja 5 soa até nostalgico. Ele cobre o primeiro arco da Saga Shippuuden, mas de forma mais completa que seu antecessor (Ultimate Ninja 4) que terminou de forma incompleta. Aqui temos o arco completo do Sequestro de Gaara, e o combate contra Deidara e Sasori (que culminou com o sacrifício de Chiyo). De quebra, ainda tem uma side-story com o Sasuke, mas coisa bem boba e fechada.
Ao contrário de Ultimate Ninja 4 que começava com uma história original pré-Shippuuden, aqui já começamos com a história em si, e o jogo é dividido em duas partes no modo História, o modo RPG tradicional, aonde você vai percorrendo alguns dos pontos da história, combate bandidos aleatórios na estrada e cumpre side-quests normais, e os combates mano-a-mano já tradicionais.

 

Os combates contra bandidos aleatórios envolvem uma arena fechada, e esmagamento do botão de ataque, contando com o auxílio de até dois parceiros controlados pela IA, e Jutsus especiais para cada um. Essas batalhas dão experiência que podem aumentar os atributos dele. Na jornada, podem ser encontradas armadilhas, itens escondidos em barris e caixas (destrua-os e desarme as armadilhas com as shurikens) e coisas relativas a sub-quests.
As lutas seguem o mesmo estilo da franquia (que se estabeleceu com o Ultimate Ninja 3), um botão de ataque, um de pulo, um para liberar o chakra da técnica devastadora (estou usando termos mais simples), um de shuriken. Os botões de ombro da frente trocam a shuriken pelos itens adquiridos durante o combate (tem uma roda de itens) e os botões de ombro de trás defendem. Com combinações realmente simples, cria-se um combo (ou algo parecido com isso), e movimentos igualmente simples, soltam-se os Jutsus.
Os combates apesar de rápidos, tem sua estratégia, não basta ficar apertando o bolinha igual esses babacas que jogam em evento de anime, pois cada personagem tem seu estilo próprio de jogo, por exemplo, o Lee é para quem gosta de combate corpo-a-corpo, pois a maioria dos ataques dele é melhor com o oponente próximo, já o Gaara é bom para jogadores que preferem jogar longe do oponente. E tem a questão do parceiro de combate, sabendo escolher a dupla certa (como Naruto-Sakura por exemplo), pode desencadear Especiais em dupla mais poderosos.
O elenco do jogo não fica restrito a Shippuuden, e a maneira de desbloquear os outros personagens, é pelas marionetes localizadas por todo o mapa do modo RPG, totalizando uma caralhada de Personagens e confrontos que cronológicamente não deveriam existir. A localização dessas marionetes, acrescenta algum tempo extra ao jogo, assim como missões paralelas e a história paralela do Sasuke, desbloqueada após concluir o modo história. Fora que após terminar tudo, o modo versus com todos os personagens fica BEM melhor, pra jogar com os amigos.
Os gráficos do jogo são bons, apesar de terem envelhecido rapidamente desde o lançamento do jogo. Nas batalhas (tanto nas tretas versus, quanto no espancamento de inimigos genéricos) e no mapa do modo RPG, eles são bons, e as animações dos Jutsus estão bem feitas, mas… Aquele cel-shading envelheceu rápido, o que é um sinal de que é hora de migrar para a geração seguinte. Nas cenas a coisa é mais evidente, no jogo em si, fica bom. Os cenários estão fiéis aos da série, oferecendo um bom look da Vila da Folha, da vila da Areia e daquele esconderijo de Sasuke.
A trilha é muito boa, e conta com as composições do anime, sempre no clima exato para cada momento da ação. A dublagem do jogo, graças a deus eliminou a possibilidade de escolher a terrível dublagem americana. Cada Seiyuu emprestou suas vozes e dublaram as falas do jogo, culminando num trabalho bastante competente, mesmo os habitantes aleatórios da sua vila tem falas próprias e (uma só, mas relevem, são coadjuvantes dos coadjuvantes) o grito do Ebisu quando recebe o livro do véi tarado (vulgo Jiraya) é simplesmente impagável (é uma das sub-missões).
Finalizando, hoje em dia, Naruto Shippuuden: Ultimate Ninja 5 é mais nostálgico (para quem acompanha o anime), mas ainda assim é bastante competente e oferece boa dose de conteúdo pros fãs da série. Mesmo para quem não é fã de Naruto, recomendo o jogo, dá umas boas horas de diversão.

Nota: 8,8/10

Total Overdose (Xbox, Playstation 2, PC)


Alguns jogos se perdem em meio ao hype da títulos mais badalados e outros permanecem ficando a sombra de títulos mais festejados, isso pode ser bom ou ruim. Todos sabemos da qualidade de Shadow of Rome, que ficou ofuscada pela divulgação da versão PS2 de Resident Evil 4 e por God of War, que também era sangrento. O excelente God Hand foi ofuscado pela atual geração, e Okami só pôde encontrar o brilho no Nintendo Wii, mesmo tendo feito bonito no PS2, ao menos para a imprensa. O título que vocês verão hoje, se enquadra nesse grupo de desconhecidos do grande público, mas… Será que ele também é bom como os jogos citados? É o que veremos.

Total Overdose
Produtora: Eidos Interactive
Plataformas: Xbox, Playstation 2, Microsoft Windows
Gênero: Ação

Durante uma investigação da CEA a um grande traficante conhecido como Papa Muerte, um agente acaba morrendo, os superiores suspeitam de overdose, mas o filho do agente, Tommy Cruz, pensa diferente e recomeça a investigação que seu pai estava fazendo… Porém, devido a um erro dele próprio, ele acaba sendo ferido, e para continuar seu trabalho, Tommy chama seu irmão gêmeo, Ramiro Cruz, que é basicamente o oposto do irmão. Ramiro tem que ao entrar no México, resolver a situação e terminar o serviço de seu pai, pegando Papa Muerte, e quem estiver no caminho, e assim, fazer jus ao apelido que ganha de seus inimigos, El Gringo Loco.

O jogo tem elementos de Sandbox, e Tiro em terceira pessoa. Você tem uma cidade para navegar, pode roubar carros e tudo mais, e tem diversas missões distribuídas pelo mapa. Mas aí temos as primeiras falhas do sistema do jogo, é obrigatório cumprir ao menos UMA missão aleatória para poder desbloquear a próxima missão da história, e mesmo tendo uma cidade para explorar, não há muito incentivo a isso, as missões paralelas não são muito atraentes em si (algumas, outras são levemente interessantes) e nem é necessário explorar o mapa para chegar as missões, basta pausar e ir no menú de missões para escolher, que você irá direto para o local.

Nos tiroteios, você tem um arsenal modesto que pode evoluir nas missões, além da barra de energia e stamina (necessária para os Spicy moves) que podem ser evoluídas com itens escondidos pela cidade (ou ganhos em missões). Um recurso que é uma boa sacada do jogo, é a câmera lenta nos saltos, que permite matar mais de um inimigo e ganhar energia extra ou outras coisas ao fazer mais combos.

Sim, o jogo tem combos, assim que você mata um inimigo, uma espécie de cronometro no mapa começa a rodar, e a cada inimigo que você mata, acrescenta um ponto no contador de combo e o cronometro retorna ao início, se ele chegar ao zero, finaliza o combo, dando bonus de pontuação.

Você tem diversos Spicy moves para fazer com o salto, saltando de lado, frente, fazendo um 180 em pleno ar (o jogo explica como), entre outras coisas que com certeza dão um ar mais cinematográfico ao jogo. Além desses Spicy Moves, há os loco moves, que são movimentos especiais, adquiridos no jogo, que ajudam muito em combates contra chefes ou aglomerações de inimigos, além de serem úteis para matar inimigos de longe.

A diversidade de comandos do jogo também pode atrapalhar um pouco, principalmente na versão PC, aonde a tecla do Loco Move é próxima do salto comum (não o em câmera lenta) (Left Ctrl e Left Shift são próximas), mas com um pouco de treino poderá pegar a prática. Outra coisa que o jogo tem de legal, são os Rewinds, que basicamente são divisores de vida do jogo, quando você morre, aperta um botão e a ação retornará a pouco antes de sua morte e você recuperará um pouco de energia. A quantidade de Rewinds é limitada, mas podem ser encontrados itens de Rewind durante as missões e pela cidade.

Graficamente não impressiona muito, apesar da estética mexicana predominante no jogo ser bem bacana, as cidades são simples e os modelos de personagens não impressionam muito, são medianos.

A parte sonora do jogo é o mais impressionante, temos boa música mexicana tocando, e os temas, tanto instrumentais quanto licenciados são ótimos, e ajudam a aclimatar o jogador, mostrando que ele está numa aventura cheia de tequila. A dublagem segue o mesmo tom, com cada dublador se saindo bem no papel, não é memorável, mas pelo menos ninguém ali fez feio.

Finalizando, Total Overdose é uma experiência boa, mas suas falhas acabaram por condená-lo ao esquecimento perante os gamers e a imprensa, mas acho que se Just Cause mereceu uma continuação, Total Overdose também deveria, as engines de hoje permitiriam que o jogo ganhasse uma boa segunda chance.

Nota: 7,2/10

Observação Pós-Review: Os personagens de Total Overdose também protagonizam Chili Con Carnage (PSP, 2007) que os utiliza (alguns) em uma história diferente

Test Drive Unlimited (Multiplataforma)


Ah, faz um bom tempo que não escrevo uma análise nova, mas bem. Estou de férias e o orçamento extra me permitiu que eu fizesse algumas coisas extras no lado gamístico da coisa. Então, estou com uma boa quantidade de jogos novos aqui, inclusive alguns de PS2 que provavelmente nem jogarei, comprei pra fazer número. Mas estou adiantando-me. Entre os jogos que comprei, está um de uma franquia já antiga, falo de Test Drive Unlimited, jogo que será analisado hoje. Test Drive Unlimited Produtora: Atari Desenvolvimento: Eden Games/Melbourne House (Versões PS2 e PSP) Plataformas: PC, Xbox 360, Playstation 2, Playstation Portable Gênero: Corrida. O jogo tem uma base definida, mas não é necessariamente uma história. O seu personagem resolve se mudar pro Hawaii e se meter em diversas corridas para ser o melhor de lá. Você não vai precisar saber muita coisa pra estar lá e nem vai se prender em fugas ou vinganças imbecis… E sim, isso foi uma indireta pros Need for Speed Carbon e Need for Speed The Run. Ainda bem que fui claro. O jogo é de corrida, mas tem um toque de Sandbox, é necessário uma casa para guardar seus carros (cada casa comporta um determinado número de veículos). Você começa com $ 200.000 e tem que comprar uma, além de um carro para competir na ilha. Nisso, você compete em diversos tipos de desafios, desde corridas simples, corridas contra o tempo, corridas em que o importante é manter a velocidade alta nos velocímetros. Essas provas dão dinheiro e são importantíssimas. Também há missões de carona à modelos, carona a vagabundos, que dão cupons, esses cupons permitem comprar roupas pra customizar seu personagem (falarei mais pra frente) e dão certa dor de cabeça, pois há limite de tempo para ambas e você não pode danificar o carro demais, nem sair fora do asfalto por tempo demais. Além destas, há missões de entrega de carros (as mais importantes em termos financeiros) e entregas de mercadorias. As missões de entregas de carros, como o próprio nome diz, você terá que levar o carro do ponto A ao ponto B (geralmente mais de 15 km), sem limite de tempo, mas tem a mesma questão das missões de carona sobre batidas e sair fora do asfalto, e tem um bonus: caso não danifique o carro e nem saia do asfalto (o contador de dinheiro é mostrado), você levará além da bonificação da missão, um acréscimo da metade do valor (entre $ 80.000 e $ 99.999) A MAIS (mais entre 40 e 49 mil dólares). As entregas de mercadoria seguem um tipo parecido, mas elas tem limite de tempo e não pode danificar muito a mercadoria, os custos de danos são arcados por você. O sistema de compra de veículos do jogo se dá pelos show rooms das montadoras, que você vai descobrindo pela ilha, e caso queira testar aquele Mercedes Mc Laren F1, pode fazer um test drive de 2 minutos (que pode ajudar a preencher o mapa do GPS – explicarei mais adiante). Após descobrir os showrooms das montadoras de carro, os showrooms de MOTOCICLETAS ficam disponíveis, abrindo uma nova gama de provas com motos, além de provas mistas. Os carros são separados em sete categorias, de modo crescente: F, E, D, C, B e A, além da G que são veículos clássicos que podem ser conseguidos em showrooms dedicados a clássicos. Já as motos são apenas duas categorias, mA e mB. Você encontrará veículos de diversas montadoras conhecidas, como Ford, Chevrolet, Aston Martin, Maserati, Mercedes, Audi, Nissan, Ferrari, entre outras que não lembro no momento. O lado sandbox, é que você tem que explorar a ilha pra encontrar as provas, showrooms, casas novas pra comprar e preencher o GPS. Aliás, o GPS tem um recurso importante, acessando o Mapa da ilha, você pode marcar seu GPS pra qualquer destino dela, e se você passou por determinado ponto aleatório da ilha e está em um lado oposto, pode se transportar para aquele ponto, poupando tempo. Caso você esteja conectado a internet (e aos servidores do jogo), poderá encontrar outros jogadores na Ilha e desafiá-los para um desafio customizado. Mas, caso não esteja conectado, a ilha é preenchida por Bots e você também poderá desafiá-los para os mesmos desafios, bastando piscar o farol pra ele quando o encontrar (Os bots são identificados no radar). Conforme você vai vencendo provas, conquistando medalhas, você vai subindo de rank e desbloqueando novas provas, fique atento, pois algumas são exclusivas de carros de certas montadoras, o que pode fazer você correr atrás de um carro novo (você pode trocá-lo on-line ou vendê-lo).

A dirigibilidade não é nenhum mistério, a princípio você ficará estranhando, mas a adaptação é rápida (o quanto eu evoluí com 1 semana de jogo é incrível), para as motos vale a mesma coisa, mas dá para empinar tanto a frente quanto a traseira.  Preste bastante atenção nas missões longas (de Entrega de veículos, por exemplo), pois elas envolvem o tráfego e em estradas largas, há veículos que mudam de pista e podem atrapalhar (se você tiver a 270 por hora com um Jaguar XL você vai me entender). Na versão PC (não sei quanto as de PS2, PSP e X360), você pode, no Free Ride (Passeio livre), parar em um canto qualquer pra tirar fotos e aplicar efeitos nelas, seja o blur, aplicar efeitos de Instagram, como por exemplo, tons de sépia e preto e branco, aumentar contraste, zoom, angulos diferentes. Só não seja besta que nem eu, e desligue o contador de frames do Fraps por exemplo, porque sai na foto também.

A polícia se faz presente em TDU, então não cometa deslizes como bater no tráfico, pois se for pego pelos canas, pode perder dinheiro e ir parar na cadeia se tiver sem dinheiro (Não queira passar por isso).

Os gráficos do jogo são bonitos, o jogo tem quase seis anos e jogos mais recentes podem ser mais bonitos e tudo mais (comecei por exemplo a jogar NFS Hot Pursuit, assunto pra depois), mas os gráficos de Test Drive Unlimited tem seu charme. Os carros são bastante detalhados (só pecam por não ter um sistema de danos ao menos visual), mas o que destaca são os detalhes do INTERIOR deles quando se ativa a câmera do volante, com detalhes precisos (em alguns casos, há até um GPS instalado e também mostra ali em versão miniatura) e que só isso já vale a pena. Uma das coisas que destaco aqui na versão de PC, é que a configuração da qualidade gráfica não se refere a qualidade do gráfico, mas a quantidade de detalhes do cenário (ver essas alterações em tempo real faz você entender o que eu digo).

Outra coisa que gostei bastante aqui no jogo, foram alguns detalhes que vi enquanto dirigia, como folhas voando quando passava em locais com árvores, os passaros voando ao fundo, coisas pequenas, mas como estamos falando de um passeio pelo Hawaii, é algo a se dizer. Seu personagem pode ser customizado desde a aparência (coisa BEM simples), até o vestuário, com roupas que compramos com cupons dados nas missões de carona. E com roupas de marcas conhecidas, como Ecko por exemplo. E aliás, apesar de possuirem modelos simples, os NPC’s não são feios, mas pelo menos você dirige contra pessoas, não robôs como em Burnout por exemplo (não, não é crítica a Burnout, já que Burnout é um jogo irreal de nascença).

Sonoramente é bem feito, não tem MUITA dublagem, mas foi um trabalho feito de maneira decente. Cada carro tem seu próprio ronco, alguns são tão diferentes que até um noob em carros como eu consegue diferenciar um carro de outro. E as músicas, bem, tem as músicas de menu que não incomodam e são bacanas, e tem algumas rádios com material licenciado, mas que sinceramente não conheço muitos artistas, só Queens of Stone Age (um remix de No One Knows) e Metric (que conheci em Rock Band 3), mas… Aí é a cereja do bolo do jogo, ao menos no PC (e no X360, eu acho), é que você pode criar até quatro rádios customizadas e colocar suas MP3 lá, eu por exemplo, coloquei uma pra tocar só o disco novo do Van Halen, outra pra tocar Country Rock, uma para Heavy Metal e uma para J-Music.

Finalizando, mesmo não zerando, tenho certeza que Test Drive Unlimited vai passar muito tempo aqui no meu PC, já que sempre dou um tempo pra passar no Hawaii, aloprando ao som de Van Halen ou do que você quiser. Recomendo e muito para os fãs de jogos de corrida.

Nota final: 9,0/10

Galeria de imagens abaixo:


Jogo da Semana #3 Ratchet: Deadlocked (PS2)


Ratchet: Deadlocked

Produtora: SCEA
Desenvolvimento: Insomniac Games
Plataforma: Playstation 2

E vamos com a terceira coluna do “Jogo da Semana”, que é um jogo que joguei bastante esse ano, e faz parte de uma franquia que está forte até hoje nos consoles da Sony. O jogo, como diz o título, é Ratchet: Deadlocked, que foi a despedida oficial da franquia Ratchet & Clank do PS2… Pelo menos até portarem o Size Matters pro PS2.
Antes de produzir a série de FPS Resistance no PS3 (com uma passada no PSP), a Insomniac produziu uma franquia muito bacana no PS2, chamada Ratchet & Clank, que combinava elementos de Plataforma e tiroteio, sempre com muito bom humor. E Ratchet: Deadlocked foi produzido como a despedida da série no PS2, já que o primeiro capítulo da trilogia Future estava sendo planejado para o PS3.
Do que se trata o jogo?

O roteiro é bem simples, um mega empresário da mídia, para obter o “controle” da galáxia, coloca diversos caçadores num torneio ao estilo Gladiador, para se matarem. E Ratchet precisa pará-lo e é forçado a entrar em tal torneio, enquanto o tal empresário usa seu poder sobre os meios de massa para pintar Ratchet como vilão. Como eu disse, o roteiro é bem simples, é como se um dos BBB’s resolvesse se virar contra o Boninho ou contra o Pedro Bial, o que com certeza tornaria o reality mais interessante.,

Como ele funciona?

É um jogo de ação em terceira pessoa, com foco nos tiroteios, um pouco de combate corpo-a-corpo e elementos de plataforma. Ratchet conta com poucas armas no princípio, mas conforme você progride no jogo, termina com um Arsenal que faria John Rambo bater continência em respeito. As sessões de veículos são um dos pontos fracos do jogo, já que de certa forma quebram o ritmo de jogo e os controles nela não são muito bons, destoando da ação no resto do jogo. Ratchet conta com dois bots auxiliares que podem ser customizados e servem tanto pra dar cobertura, quanto para ajudarem a resolver as coisas. Com comandos simples, eles podem desarmar barreiras, girar manivelas e criar “pontes” para atravessar certos abismos.

Porque o recomendo?

Diabos, preciso mesmo explicar o quanto o jogo é divertido? Acredite, quando você dizimar tropas inimigas com uma arma com poder massivo (e que lembra uma cimitarra), você vai me entender!

[Multiplataforma]BMX XXX


Peitos dão visitas. Essa é uma coisa que aprendi fuçando a internet. 90% dos homens gostam de peitos e isso não muda. Tem os gays, mas não é sobre opções sexuais ou peitos que estamos falando, mas sim da apelação que tais coisas causam na nossa sociedade. Peguemos como exemplo o ‘Humorístico’ Zorra Total. Em seus primórdios, quando tinha humoristas mais talentosos, era até engraçado, até que os peitos não eram tão relevantes quanto o humor em si. E o tempo passa, a qualidade do programa cai e o programa entope de peitos de ex-bbb’s, e eu acho que já desvirtuei muito do assunto em questão, mas é que… Machos gostam de peitos, pronto. Então, resolvi apelar com o review de hoje, que terá peitos. Vamos lá?

A produtora Acclaim é conhecida por diversos títulos, mas nenhum deles me vem a memória agora porque sinceramente não quero perder tempo ou fazer você perder o seu tempo lendo inverdades, mas o fato é que os caras tentaram o filão dos jogos de esportes radicais na primeira metade da década passada, então dominado pela Activision com suas franquias (Até 2007 Tony Hawk reinava soberano, e haviam os jogos de BMX e Surfe), com dois títulos, Agressive Inline, dedicado ao Patins (e que pelo vídeo contido em BMX XXX parece ser bom) e o próprio BMX XXX. E o que isso interessa pra vocês? Nada, mas o fato é que junto com Mercenaries: Playground of Destruction e EyeToy: Play, foi um dos primeiros títulos de PS2 que eu consegui original. E é ele que será analisado, já que preciso tirar alguns jogos da fila de análises.


A premissa de BMX XXX é simples. Simples até demais, com um Skatista pré-pronto ou criando um a seu gosto e vencendo os desafios dos locais… Desafios esses que são bem casca grossa por sinal. Alguns dos desafios são opcionais e liberam vídeos… Bem, digamos que o XXX do título não é a toa.


A jogabilidade é bem simples e semelhante a da série Tony Hawk. Você tem um cenário para andar livremente e sem limite de tempo, e a única condição para a partida acabar é a sua barra de vida chegar ao fim. Então, alopre bastante e cumpra os desafios ditados antes da partida começar, desafios esses que podem ser livres (como pegar x moedas, os tenis amarrados nos fios) ou com limite de tempo (variam conforme o cenário). Além dos cenários simples, há os cenários de competição, aonde deve-se fazer um determinado número de pontos em um tempo pré-fixado, como nos clássicos da série Tony Hawk. Alguns dos desafios são hilários e mostram que os produtores do jogo tem algum senso de humor… Pena que esse senso de humor não tenha se refletido na dificuldade dos desafios. Alguns exigem precisão EXTREMA em sua execução, mas como os controles são muito simplistas, nem sempre os resultados saem satisfatórios.


Ao menos o sistema de criação de personagens é bom (não ótimo, apenas bom) e dá pra criar uns Skatistas engraçadinhos e umas skatistas gostosas, o que compensa o Multiplayer porco, capado, lento e totalmente sem graça. Exceto o tradicional 1×1 que é decente, o resto é desgraça após desgraça.

Graficamente é mediano, não são cenários ou skatistas mal-feitos, mas nada nele é de se destacar grandiosamente. Bem, as curvas são bem destacadas e os vídeos liberados exibem garotas voluptuosas em strip-teases, sendo que a versão do Cube é sem censura, ou seja, peitinhos free.

A dublagem do jogo é bem marromenos, os atores interpretaram personagens estereotipados, como o Jardineiro, o Mendigo, a prostituta, etc. A seleção de músicas não é de todo ruim, mas enjoa depois de um tempo.

Finalizando, BMX XXX parece um título inacabado, com muito potencial e jogabilidade para brilhar, mas esbarra em decisões erradas, bugs, dificuldade e valorização maior da sexualidade do que do esporte. Enfim, não é a toa que ganhou o selo Mature da ESRB.

Título: BMX XXX

Gênero: Esportes Radicais

Plataformas: Playstation 2, Game Cube e Xbox

Produtora: AKA (Athletes Kick Asses) Acclaim

Desenvolvimento: Z-Axis

Nota: 

 

 

 

 

 

[PS2]Star Wars: The Force Unleashed


Com o relativo Hype que cerca tudo relacionado a Star Wars, em 2008 foi lançado Star Wars: The Force Unleashed para diversos consoles. Aqui, relembraremos da versão PS2.

Star Wars: The Force Unleashed, se passa logo após o episódio III, após Anakin “Menudo” Skywalker (Ou vai dizer que o Anakin dos episódios II e III não se parece com um Menudo?) se tornar o temido Darth Vader. Ainda há focos da rebelião Jedi, e Darth Vader é enviado pelo Imperador para suprimir esses focos. Num certo planeta, ele encontra um Jedi que oferece uma pequena resistência, mas logo é eliminado. Porém, Vader percebe que há alguém com um potencial de Jedi imenso, o filho do Jedi que ele havia matado. Darth Vader então o acolhe e o treina secretamente, para ser uma verdadeira máquina de matar. Anos depois, sem ao menos saber o próprio nome, o “Aprendiz” (nome que lhe é dado) recebe missões suicidas do próprio Vader, sem chegar ao conhecimento do Imperador. E assim rola a trama de Force Unleashed, com contornos impressionantes.

A princípio, controlamos Vader, no primeiro estágio, como uma introdução aos comandos e lições de como usar a “Força”. Depois, controlamos o Aprendiz até o fim do jogo, passando por diversos cenários, enfrentando hordas de rebeldes, e Storm Troopers. O controle da Força e os poderes, é abusivo, com um pouco de treino (e certa consulta aos controles do jogo), tudo fluirá num ritmo frenético. Está chegando numa ponte e tem Storm Troopers demais? Está com preguiça de descer o sabre nos buchas? Não se desespere, enforque alguns e jogue outros no abismo. Graças ao controle da força, é possível até arremessar objetos nos inimigos. Nas batalhas contra sub-chefes (como os Rancor, criaturas enormes que querem fazer picadinho de você), há momentos em que se pode arrancar um bom naco de energia com os Quick Time Events, e nos chefes, há batalhas do uso da força, que também fazem uso de QTE’s para debilitar o inimigo temporariamente para um ataque encaixado. A dificuldade do jogo é mediana, alguns momentos lhe darão pequenas dores de cabeça, mas nada que um pouco de treino não ajude.

Infelizmente, o Playstation 2 (tampouco o Wii) não suportam a Engine Euphoria (utilizada nas versões PS3/360/PC), que permite gráficos mais realistas e reações mais humanas, mas a Rag Doll (engine utilizada no jogo) fez bem seu trabalho. É possível discernir bem os cenários, que são imensos e em alguns casos abertos, em outros, como os interiores das naves. Os personagens são bem modelados no jogo, mas nas cenas, soam bem artifíciais, o que irrita um pouco. É difícil as vezes discernir alguns elementos que podem ou não podem ser mexidos, não serão poucas as vezes em que gastará parte de sua força tentando levitar um objeto que não pode ser levitado. Uma coisa que passa despercebida, é que ao contrário das versões maiores, aqui, o Aprendiz segura o sabre de maneira normal e nas maiores, ele segura de maneira invertida.

Antes de começar a minha análise sonora do jogo, aqui deixo uma pergunta. Porque, em jogos oriundos de franquias ocidentais (como ‘based movie games’, WRPG’s como Mass Effect, ou mesmo jogos como God of War), a dublagem é sempre bem feita, com poucas falhas. E em jogos vindos do oriente, (como ‘based anime games’, J-RPG’s e jogos orientais em geral), a dublagem em maioria deixa a desejar, com dubladores sem emoção? Deixando essa pergunta no ar, é impossível não sorrir de orelha a orelha ao ouvir a trilha de Force Unleashed. Com base nas épicas trilhas de Star Wars, cada tema tem uma boa deixa e uma sensação incrível, como nos filmes da trilogia antiga (Nada contra a nova, mas a antiga é bem melhor). A dublagem é sensacional, destaque para o dublador do Aprendiz, que passa uma frieza imensa, já que ele não conheceu nada a não ser Vader.

Star Wars: Force Unleashed é um dos últimos títulos do Playstation 2 que valeram a pena o investimento, visto que a geração atual está com força total. Ainda que com falhas na execução (pequenas, mas existentes), é divertido e tem “extras” bacanas, como as roupas destravadas, imagine espancar Darth Vader e o Imperador, com o Luke Skywalker por exemplo. É possível. Recomendado aos fãs e não fãs de Star Wars

Star Wars: The Force Unleashed (PS2, Krome Studios)

Nota: 

[Multiplataforma]Burnout Revenge


A Criterion, sob a batuta da Acclaim, criou um jogo de corrida, em que o importante não era apenas vencer, mas vencer destruindo tudo em seu caminho. Assim surgiu Burnout, jogo simples e viciante. Tempos depois, a Criterion é comprada pela EA, e sai o terceiro episódio. E em 2005, a Criterion lança o quarto Burnout, e ensina que a vingança é doce e divertida, com Burnout Revenge.

Jogos de corrida não costumam ter história, então você pode inventar que é um robô super inteligente do ano de 2138 (que convenientemente é semelhante aos dias atuais) e que participa de uma competição de corridas destrutivas entre robôs, para provar quem é o mais foderoso e ganhará todas as robôs mais sensuais do mundo. Porque após a hecatombe causada por “Morango do Nordeste” em 2065 obrigou a raça humana a deixar o planeta, e os robôs desenvolveram inteligência própria e agora dominam nosso planeta, enquanto a humanidade segue uma jornada semelhante ao do Encouraçado Espacial Yamato, no anime de mesmo nome. Que foi? A história de Gears of War é tão profunda quanto um pires e todo mundo paga um pau. Não reconhecem um talento quando o vêem? Parasitas!

Em Burnout Revenge, não basta ganhar, tem que ser Awesome. Explico melhor, nas diversas provas, quanto mais agressivo na direção você for, melhor será seu rank após a prova. Os Ranks (de prova) são divididos em OK (1 estrela), Good (2 estrelas), Great (3 estrelas) e Awesome (4 estrelas) e se você conseguir a medalha de ouro na prova, aumentará o Rank (podendo chegar a Perfect – 5 estrelas). Essas estrelas são usadas para aumentar o seu Revenge Level, que disponibiliza novas provas.

Existem diversos tipos de prova, que são variadas, há disputas aonde chegar em primeiro é o que importa, corridas contra o tempo, corridas de eliminação (os corredores correm durante um tempo, e no fim desse tempo, o último é eliminado até restar apenas um corredor), provas aonde se deve fazer um número determinado de takedowns, provas aonde o objetivo é causar destruição no transito. Em outras você deve simplesmente bater um carro num ponto específico (geralmente um cruzamento) e esperar que isso cause a maior destruição possível. Há meras provas aonde se deve testar bólidos supervelozes e baterias de 3 corridas.

Os controles do jogo são abissalmente simples pra um jogo de corridas, há a aceleração, freios/ré e turbo. Basicamente é isso que você vai usar. Batendo por detrás dos carros no transito comum, você começa a causar o caos, podendo acertar outros carros e causar confusão, além de garantir pontos e encher sua barra de boost, além de permitir com isso, Takedowns em certas provas. Alguns tipos de veículos, como ônibus e caminhões, não permitem isso, tampouco se pode bater de frente em outros veículos. Nas provas de corrida, pode se aplicar Takedowns, que são “manobras” aonde provocamos colisões dos carros adversários em algum poste, parede, pilastra ou carros do transito. Manobras e coisas, como Traffic Check (bater nos carros por trás pra causar confusão), andar na contramão, fazer drifts, passar rente aos carros e dar saltos aumentam sua barra de boost (canto inferior esquerdo) e sua barra de Rank (de prova, à direita), boost que por sua vez não é um recurso que dá MUITA vantagem, apenas algo temporário, bom para takedowns e ganhar velocidade após uma batida ou curva.

Conforme se avança no jogo, novos carros são desbloqueados, e para os mais apressados, não há muitas diferenças técnicas entre eles, basicamente eles se dividem apenas entre categoria de peso e velocidade. Carros mais velozes são bons para provas de velocidade, enquanto carros mais pesados são bons para provas de takedown e Crash. Uma dica bastante útil, é revisitar etapas que não havia conseguido a Gold Medal, para tentar novamente com carros melhores.

Graficamente é muito bonito, o nível do detalhamento dos carros é absurdo, embora não seja tão bonito quanto Gran Turismo 4, mas este tem o foco na simulação da direção, enquanto Burnout é mais como os Needs clássicos (especialmente o III: Hot Pursuit). Destaque para os carros de testes, que são absurdamente lindos, sendo que esses são desbloqueáveis em desafios absurdos. As pistas… Peraí, antes de falar das pistas, destaque para o uso do verbete absurdo, que foi usado TRÊS VEZES nesse parágrafo. Voltando a nossa programação… As pistas estão sensacionais, embora seja possível ver algumas árvores chapadas, nada que tire o brilho, com os planos de fundo bonitos, e os cenários que remetem a alguns lugares famosos, como Roma, Hong Kong e os Alpes suíços. A sensação de velocidade é feita na medida, e as câmeras dos takedowns dão um ar de “uau, sou foda!”. Os efeitos de blur (pra simular velocidade mais alta ainda) são utilizados de maneira decente, não como em alguns jogos meia boca de wii (você sabe, aqueles do bacião de 3 por 10 reais, com valores baixos de produção e que consistem em chacoalhar o wiimote como um retardado ou alguém com mal de parkinson num terremoto).

Sonoramente é estupendo, a EA soube escolher a trilha, contando com artistas diferentes, embora mais focado no Rock, com bandas como Fall out Boy, Avenged Sevenfold, CKY (Sim, aquela banda do lendário tema de Jackass), Yellowcard, The Doors, Bloc Party e artistas mais eletrônicos, por assim dizer, como LCD Soundsystem e Chemical Brothers (gosto deles). Embora boa parte das músicas tenha de ser afogada pelo ronco dos motores em algumas provas (coisa que pode ser customizada nas opções). Aliás, os roncos e efeitos são bons e cumprem bem seu papel.

Finalizando, Burnout Revenge é um ótimo jogo de corrida, com um bom fator replay, jogabilidade simples, bons gráficos e uma ótima trilha sonora. Chuck Norris abençoa este game com seu selo.

Burnout Revenge

Electronic Arts (Playstation 2, Xbox e Xbox 360)

Nota: