AVISO: Dois tópicos importantes (OFF-TOPIC)


 

 

Olá. Este não vai ser um texto de teor engraçado, tampouco humorístico e coisas do tipo. Mas vamos lá.

Meu nome é Geovane, tenho 24 anos e trabalho como atendente de lanchonete (É, é bizarro) há cinco anos. Obviamente meu salário não é lá grandes coisas, como esperado, mas novamente esse não é um foco. Há uns 3, 4 anos uso o nick de Kyo na Internet, desde a época em que eu frequentava fóruns como o do TokuBrasil, Grimmauld Place (fórum integrante do site Potterish) e Fórum Portal Sonic. (Eu utilizava outro nick na época que tinha conta na SNK-Neo Fighters).
Nesse tempo, eu fiz parte de um projeto interno do Grimmauld Place aonde determinados grupos de usuários (Os usuários se separavam em casas, tal qual na saga de Harry Potter) criavam “fanzines” dedicadas a assuntos internos do fórum, brincadeiras e coisas de Harry Potter em si. Eu sempre fui um leitor muito assíduo de revistas de vídeogame, como a (finada) NGamer Brasil, a Game Master, Nintendo World, e Dicas e Truques para Playstation (Atual Revista oficial do Playstation BR), e como jogava, não deu outra, no projeto da minha “casa”, eu acabei falando sobre Games e tudo mais.
Utilizando essa experiência, e visitando blogs de games como o (finado) New Old Players do meu amigão Diogo (Cyber Woo), o Shugames do Cosmão, o Retroplayers do Sabat e o Gagá Games, resolvi criar meu próprio blog. Nascia assim em maio de 2010 com um texto de Colin McRae Rally 3 do PS2 (apesar de ter outros textos espalhados por fóruns) o Blog do Kyo. Seguindo o parâmetro de muitos blogs, me propunha a falar de jogos antigos e jogos do meu PS2 também, mas para não ficar muito nos termos técnicos utilizados em revistas e sites grandes de jogos, acrescentei umas pitadas de humor aqui e ali, coisas que aprendi lendo o Blog do Amer (do jornalista Amer Houchaimi) e deixam o texto um pouco menos com cara de “bla bla bla de revista” (Mesmo meu objetivo sendo fazer faculdade de jornalismo) e mais humano.
O tempo foi passando, e ganhei dois colaboradores que me ajudaram bastante com conteúdo de seus próprios blogs, o Renan Pinheiro (Wakashimazu) e o próprio Diogo, inclusive o Renan me ajudou a segurar as pontas quando eu passei por uma fase ruim no fim do ano, término de namoro e etc (isso em 2010). Avançando um pouco mais no tempo, chegamos em 2012, o blog completava 2 anos e chegava a marca de 100 mil visitas. Mas você pode perguntar: Porque você está contando sua história e a do blog? Eu respondo: Tem a ver de certa forma com o assunto abordado.
Em Agosto, durante uma troca de mensagens rápida a respeito de alguns assuntos banais de blogs e por conta de meus textos, fui convidado pelo Fábio (Tio Cloud) para escrever à respeito de games para o portal Jbox.com.br, um dos maiores portais dedicados a cultura otaku (Anime, mangá, tokusatsu e de maneira tímida) daqui de nossa terrinha amada. Bem, eu já era leitor do Jbox desde 2008, 2009 e de certa forma, mesmo na época em que lia, eu fosse um bocó em termos de textos, era um sonho secreto escrever pra lá, ainda que eu não fizesse idéia do que escrever. Mas enfim, eu aceitei o convite e me tornei colunista do portal e de quebra ajudava com algumas notícias (mesmo com uma equipe grande – cerca de 14 pessoas – nem todos são plenamente ativos o tempo todo, pois tem afazeres como uma tal de vida pessoal, faculdades, trabalho, etc, então uma ajuda é sempre bem vinda).
O primeiro impasse chegou: “Qual vai ser o título de minha coluna?” Depois de pensar, pensar e pensar MUITO. Eu resolvi batizar a coluna, homenageando o blog de um amigo meu, Arildo Ricardo (Que utiliza do nick Mestre Ryu), o Santuário do Mestre Ryu, então coloquei o nome ‘Dedo no Joystick’. E sim, como contei ao Fábio no twitter, a idéia veio enquanto eu estava no banheiro. No domingo de estréia da coluna, eu deixei um tweet divulgando a coluna, e dizendo que o nome dela era em homenagem ao Blog do Mestre Ryu, inclusive deixando a arroba do cara (ás 18:06, de acordo com o Twittario,site utilizado para recuperação do tweet reproduzido lá em cima). Eu teria inclusive taggeado o nome dele quando passei o link no facebook no mesmo dia, mas a compartilhação do link não permitiu a tag.
Essa semana chegou ao meu conhecimento dele (de que maneira, não faço a menor idéia e sinceramente prefiro não saber), mas algo acabou se distorcendo e daí eu vi algo sobre plágio e o tom dele era bem irritado (eu vi na minha timeline do twitter, quando acordei na quinta para ir trabalhar, eu sempre deixo o PC ligado pra checar notícias e se for o caso criar pauta nova pro Jbox), e na sexta-feira (ou sábado), vi algo semelhante no Facebook dele. Mas bem, a despeito disso tudo, eu já estava ciente, e sinceramente achei que ele fosse ME contatar primeiro para conversar, saber qual é a história e esclarecer os fatos, porém, nenhuma notificação no facebook ou menção no twitter.
Aí eu tive o aviso (quando abri o Jbox de manhã e vi a timeline do twitter do Fábio), o aviso de uma DM, e a mudança do nome da minha coluna, aí a ficha caiu. Não li a DM (porque de certa forma já sabia o conteúdo dela devido a análise dos fatos).

Então vamos lá, primeiramente, Arildo (sim, estou usando os nomes), a minha intenção NUNCA foi plagiar seu blog, mas meramente prestar uma homenagem ao blog de um amigo que admiro muito (seus posts enormes e com muitos dados interessantes são extremamente bem feitos, apesar de demorar pra carregar na minha internet discada) e não ofender de maneira alguma seu blog, que gosto muito. Mas, de qualquer forma, peço desculpas se o ofendi, juro pela minha coleção de livros e jogos (na qual gastei uns 1500 reais e muitos esporros da minha mãe) que não foi minha intenção.

Também gostaria de pedir desculpas ao Fábio, que depositou confiança em mim e em meus textos (a despeito de briguinhas de fanboys que acabam rolando) e de certa maneira eu pisei na bola por ocultar esses fatos, sinto muito pelo problema causado, não foi minha intenção.
Outro assunto que tem um pouco de relação com o acima, mas nem tanto é referente às atualizações do blog. Eu realmente tenho deixado a peteca cair nisso em relação ao blog, o trabalho tem sido muito exaustivo como sempre, e algumas coisas de lá e minhas acabam me deixando deprimido e aí acabo passando mais tempo no twitter ou procurando pauta pro Jbox ou pegando jogos pra minha coluna de lá, e sobra pouquíssimo tempo pra eu destrinchar jogos com o detalhe que o blog merece.

Então, para não afetar o conteúdo do blog de maneira grave (e acabar afetando o Jbox), vou dar uma pausada temporária nas atividades do Blog, pra reorganizar as idéias e ver se consigo um pouco de tempo e paz. Também vou dar uma trabalhada junto com a Paula no Layout novo do Blog e ver se resolvo os problemas do PC, porque eu PRECISO jogar Sleeping Dogs e Spec-Ops: The Line que estão fantabulosos! Além de ver se consigo trabalhar em traduções para o scanlator do qual faço parte. Mas, vocês não estarão livres de mim, me acompanhem lá no Jbox porque eu to com umas idéias fantabulosas de textos! Me aguardem!

Desculpem incomodá-los com este texto longo e quilométrico, mas passei boa parte do dia de ontem e hoje pensando em como escrevê-lo e abordar o assunto. Mais uma vez, desculpem

Geovane “Kyo” Sancini

Responsável pelo Blog.

Kingdoms of Amalur: Reckoning


Num mar de franquias consagradas, com Elder Scrolls, Dragon Age, Final Fantasy, Dragon Quest entre outros títulos, é difícil alguma produtora tentar emplacar alguma franquia original nos dias de hoje. Mas, a EA, apesar dos frequentes tropeços advindos de decisões mais político-financeiras do que relacionadas aos jogos em si, juntamente com dois estúdios, resolveu se arriscar no ramo dos RPG’s de ação. Alardeado por ter um escritor famoso na concepção do mundo medieval aonde se passa, Kingdoms of Amalur estava sendo desenvolvido como um MMORPG, mas em algum momento do desenvolvimento, a produtora resolveu colocá-lo como um RPG de Ação. Será que foi uma decisão acertada? Ou o jogo amargará a derrota e ficará esquecido num cantinho como outra franquia promissora da EA, Mirror’s Edge? É o que leremos na análise de Kingdoms of Amalur: Reckoning. Leia o texto completo »

Road Rash 64


Peraí gente, deixa eu tirar a poeira aqui do Blog… Fuuuuuuuu… Bem, o Blog não foi muito atualizado por um tempo, já que eu acabei convidado a escrever pro JBox.com.br e desde a semana passada sou colaborador de lá, e bem, já consegui parte dos meus objetivos de provocar Otakus com comentários ferinos. Então, se quiserem ver textos meus, dá uma passadinha lá (a coluna de jogos é minha), ok… Vamos lá…

 

Transição 2D-3D. Hoje em dia é algo considerado normal e até inovador em algumas franquias, pela mudança de perspectiva e visão, mas nos anos 90 era motivo de medo. Muitas franquias clássicas tentaram o 3D, como Contra, Castlevania, Metal Gear, Sonic, Mario, Megaman, Top Gear, F-Zero entre outras e os resultados variam entre espetabuloso (Metal Gear Solid), Meh (Megaman Legends) e Diarréia Abissal (Castlevania 64), inclusive algumas franquias hoje em dia sequer existem. Mas bem, entre essas franquias estava Road Rash, que começou modesta no início da década com o primeiro jogo do Mega, e suas duas sequências (além do jogo de Sega CD). No 3DO, a franquia começou a ensaiar a ingressão ao 3D com o Road Rash, que usava cenários tridimensionais, porém usava de Sprites. O jogo ganhou adaptações pra PC, Saturn e PS1. Tempos depois, a EA ingressou no PS1 com Road Rash 3D em 1998 que era mais Road do que Rash já que muitas corridas terminavam sem sequer um soco trocado, porém o jogo era razoavelmente bom. Em 2000, também no PS1, a despedida da franquia com Road Rash Jailbreak que tinha mais porradaria, mas escorregava (e feio) na pista, com uma dirigibilidade difícil (imaginem jogar futebol de sabão, era parecido com isso). A coisa foi consertada na adaptação portátil do GBA, cujo problema é a pouca quantidade de pilotos. E em 1999, a EA entregou nas mãos da THQ a versão do Nintendo 64 de Road Rash… E bem, veremos como ela se sai, não é?
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SuperNerdCON (19/08/2012)


Domingão, dinheiro acabando, cansado da semana, o que fazer? Descansar as baterias? Nada disso… Dia de pegar câmera e ir de mala e cuia para a SuperNERDCon. Equipado com livro (para metrô), uns trocados, vamos nós lá para Copacabana, a aprazível Copacabana, local de gente velha! Depois de utilizar minhas técnicas de Assassino para seguir pessoas sem ser visto (que consiste de procurar pessoas ÓBVIAMENTE NERDS e seguí-las de longe), chego no local por volta do Meio Dia, 11 e alguma coisa, sei lá, eu não tenho relógio, porra! Vamos ver no que deu isso? Leia o texto completo »

Michael Jackson’s Moonwalker (Mega Drive)


Olá, primeiramente… Layout novo no Blog!

 

Alguns artistas quando deixam o mundo, deixam um legado que dura pra sempre, com suas músicas de qualidade , ainda conquistam novos fãs e trazem boas e doces lembranças aos seus fãs mais antigos. Elvis Presley por exemplo, faz uma falta tremenda, se compararmos com o que toca hoje em dia nas rádios (Não, Elvis não era só baladinhas do tipo Love me Tender, agora cale-se e deixe-me continuar o artigo), e James Brown ficaria tremendamente desgostoso com as paradas atuais. Mas se existe um artista que faleceu e que eu realmente curto é o Michael Jackson. Seu legado para a música pop foi inestimável, tanto em ritmo, quanto em coreografia. Na turnê do disco Bad, foi criado o filme Moonwalker, que na maior parte era uma compilação de Clipes de Michael, e com um segmento (Smooth Criminal) com um roteiro simples.

 

Esse trecho foi o suficiente para duas empresas se prontificarem a criarem jogos baseados no filme: A SEGA, uma das maiores forças nos Arcades na época (com grandes sucessos como After Burner, Super Hang-On e Golden Axe) e a U.S. Gold (responsável por abominações como Strider Returns). Enquanto a U.S. Gold fez um jogo de visão superior para os computadores caseiros (PC-DOS, Commodore 64, Amiga, ZX Spectrum entre outros), a SEGA fez dois jogos diferentes, um para os Arcades (Do qual falaremos num outro dia quando eu estiver a fim) e um para seus consoles (e portátil) caseiros: Mega Drive, Master System e Game Gear. As versões de Game Gear e Master System ficam pra outro dia, já que a que será analisada por mim hoje, vamos ver se Michael é Mau como ele diz… WHO’S BAD? Leia o texto completo »

Toe Jam & Earl


Existe sempre no mundo, obras que são cultuadas por algumas ou muitas pessoas, e que você simplesmente… Não vai com a cara, seja um cantor, banda, ou um filme, uma série… No mundo dos jogos é a mesma coisa, sempre tem aquele jogo (ou série) que é adorada por muitos, mas você simplesmente não está a fim de jogar ou não curte. Esse é o caso do jogo de Hoje, Toe Jam & Earl, do Mega Drive. E eis que resolvo num rompante idiota, fazer uma série de análises baseadas em exatos 30 minutos de jogatina para… Porque eu quero! É isso, e pra começar, Toe Jam & Earl.

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Assassin’s Creed: A Cruzada Secreta


Quem me conhece, sabe que Assassin’s Creed em pouco tempo já virou uma de minhas franquias favoritas, mesmo eu só tendo zerado dois jogos dos sete lançados até agora (Revelations), mas tenho bastante conteúdo e ouso afirmar que posso falar com certa propriedade da série (tem análises de três dos jogos da série aqui no Blog). Pois bem, como entusiasta, comprei cada livro da série em seu lançamento nacional (Apenas o Renascença demorou um pouco devido a dificuldades pós férias), além da comic da Panini. No início desse mês, a editora Galera Record (subsidiária da Editora Record, porém voltada ao público jovem, tendo publicadas obras mais ‘femininas’ como o Diário de uma Princesa e outas pieguices da Meg Cabot e séries mais voltadas pro público da Fantasia como Artemis Fowl) lançou num espaço relativamente curto entre este e seu antecessor, o terceiro livro da série Assassin’s Creed, sendo subtitulado “A Cruzada Secreta”. E confira aqui, minha crítica ao livro:

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A Teia do Homem-Aranha #4


Você já se deparou com algum jogo, filme, ou mesmo história em quadrinhos ruim? Provavelmente sim, e também deve ter pensado que se recebessem uma versão com alguns retoques, ela ficaria bem mais palpável, não é? Isso pode ser exemplificado com Castlevania Adventure: Rebirth (Wii) que em seu original do Game Boy era um jogo horroroso. Acho que me fiz entender, não? Pois bem, quem é fã de longa (longuíssima) data do Homem-Aranha, deve ter se deparado com a controversa Saga do Clone nos anos 90. Tudo começou de maneira inocente, e tinha tudo para ser uma saga simples, comum e curta, porém decisões erradas da Marvel a Saga se alongou por dois longos anos e virou uma bola de neve até ser terminada de maneira patética dois anos depois com dois balões idiotas e o Aranha Escarlate morreu de forma patética.
Muitos anos depois, o roteirista Tom de Falco, em seu último trabalho para a Marvel, decidiu refazer a Saga da maneira que havia sido pretendida originalmente, consertando erros aqui e acolá, e o compilado destas 6 histórias (foi publicado durante seis meses nos Estados Unidos, na minissérie Spider-Man: The Clone Saga) foi lançado aqui no Brasil em dezembro de 2010 na edição numero 4 da revista Bimestral “A Teia do Homem-Aranha” (Não confundam com a publicação antiga de mesmo nome). Vamos ver se ela redimiu os erros do passado ou merece ser jogada na Latrina?
A Teia do Homem-Aranha #4: A Saga do Clone – Edição Definitiva

Editora: Panini

Autores: Tom DeFalco (roteiro), Howard Mackie (edição) e Todd Nauck (Arte)

Preço: R$14,90
O roteiro é uma versão mais compactada dos eventos da Saga do Clone, sumarizando alguns eventos importantes anteriores a ela. E depois, inicia-se a entrada de Ben Reilly na vida do Homem-Aranha e como eles lidam com as consequências disso. Mas basicamente, envolve um plot de clonagem, Tia May e Mary Jane infectadas por algo misterioso e os Aranhas se juntando.
O Enredo não tem muita complexidade, e é bem amarrado. Muitos dos defeitos da Saga original foram consertados, e agradecemos por isso, principalmente eu, que peguei essa fase e gostei bastante do Aranha escarlate. Kaine não aparece só pra foder com o Octopus (no original ele aparecia e matava ele) e tem uma participação melhor e mais significativa na história. A história pode ser dividida em dois arcos: O do Chacal, e o do Novo Homem-Aranha (que tem parte no nascimento da filha de Pete e MJ). No primeiro, temos a chegada de Ben em Nova York e Peter encontrando alguém que realmente entende como ele se sente como Aranha, já que Ben é um clone dele.
A trama como eu disse, é bem melhor feita, mas dá pequenos deslizes como não explorar muito as lembranças de Ben (só sabemos que Kaine fodeu com a namorada dele – não em sentido literal), mas no geral se sai bem.
Os traços podem ser a princípio estranhos, mas não são ruins, são bons. E as capas são melhores ainda. No geral, os traços são melhores que as histórias publicadas na “Teia do Aranha” (Diabos, a Gata Negra de uma das edições parece ser bem mais velha do que é). A colorização é bacana e o acabamento em geral da revista é bom. Só não é tão bom quanto o daquele compilado que a Panini soltou e que tem a origem do Venom, mas isso é assunto pra outro dia.
Finalizando, pelo preço vendido e o conteúdo melhorado, A Teia do Aranha #4 vale a pena a compra, mesmo para aqueles que não pegaram a Saga do Clone e funcionou como um pedido de desculpas pelas cagadas da Saga original. Recomendado!

 

Mudança nas diretrizes do Blog


Não sei se vocês repararam, mas ao longo dos últimos meses, o foco do blog não tem sido somente em jogos, como no início. Desde a longínqua edição aonde analisei a então recém lançada comic de Gears of War no Brasil, passando por algumas figures bacanas que vi por aí, e vez ou outra algo relacionado a música (o álbum de BlazBlue Continuum Shift) ou filmes (O Box da Trilogia Clássica de SW), e mais recente tivemos mais conteúdo do tipo, como a primeira edição de Scott Pilgrim, o livro Metro 2033 e o filme do Homem-Aranha, além da Comic de God of War, além de termos outros artigos fora dos games engatilhados e prontos para irem ao ar. Então, eu estou nada mais do que oficializando a mudança de diretriz do Blog, não apenas focando nos games, mas em outros aspectos da cultura pop (um termo afrescalhado para nerdices) como Comics/Mangás, Cartoons/Animes (não qualquer porcaria, mas material interessante), Filmes e Livros. É claro que isso vai ser feito de maneira gradual, aos poucos, mas é bem por aí, e isso remonta a algumas coisas a mais:
Novo Layout

Alguns testes com o WordPress serão feitos para encontrar um layout mais claro (eu particularmente gosto do tema escuro atual, mas ele impede o uso de cores) para o Blog e um novo Banner (Oi Paula?) para adequar ao novo material feito.
Novo Nome

Sim, é bem possível que o blog mude de nome. Já tem um bom tempo que considero esta idéia (assim como a mudança pro blogspot) e acho que agora é o momento para por em prática. O problema é O NOME, já que eu não sou a pessoa mais criativa do mundo para isso. E bem, isso vai implicar em um redirecionamento em algum serviço (que nem o finado cjb.net) e uma mudança em praticamente todo o material do Facebook.
Novos Colaboradores

Já que o Blog não será apenas do Kyo, é hora de pegar pessoal novo pra ajudar no Blog com alguma coisa. O problema é que eu não sei quem chamar XD Mas isso é assunto para outro dia!
Cobertura de Eventos

Estarei indo em alguns eventos e porque não cobrí-los, ao invés de ficar só andando pra lá e pra cá sem fazer nada de produtivo? A SuperNerdCon está aí dia 19 e estarei lá!

Até a próxima pessoal, e me sigam lá no twitter @Kyo_Sancini ou no Facebook

Forte Bomba! #1 Captain America & The Avengers (SNES)


 

 

Essa é uma coluna nova aqui no Blog, dedicada a posts rápidos sobre bombas do mundo dos games, com o objetivo de prevení-los de jogar tais abominações. Então vamos lá.

Com o filme dos Vingadores fazendo o sucesso que fez, era de esperar que houvesse um jogo baseado nele. Até teria, se a THQ não tivesse fechado os estúdios responsáveis pelo jogo. Então, aos fãs desesperados por algo dos Vingadores restou procurar algo para jogar. Eu particularmente recomendaria algum dos Marvel Ultimate Alliance, ou Marvel Super Heroes: War of The Gems que tem alguns dos Vingadores no elenco, ou no caso dos próprios Vingadores, o Captain America and The Avengers de NES (Da Data East), mas como não estamos aqui para falar de bons jogos, não os brindarei com textos sobre os jogos supracitados.

O jogo tem um enredo simples. O Caveira Vermelha criou uma máquina para dominar a mente das pessoas e com isso tenta dominar o mundo, os Vingadores são os únicos que podem detê-lo. Não é nenhum Irmãos Karamazov da vida, mas já é mais profundo que o primeiro Gears of War. Não, eu não vou parar de zoar a falta de enredo do primeiro Gears até o fim de minha vida.


O jogo tem uma apresentação formidável. Os personagens não são grandões, mas são bem detalhados e construídos, e os cenários também são limpos e bem feitos, assim como os vilões e inimigos regulares do jogo, eu não teria nada a reclamar disso. É um jogo bem bonito, para o padrão do SNES e para a época.

As músicas do jogo não são ruins, são bem bacanas até. Tipo, não são espetaculares nem fodonas, mas são competentes e não agridem o jogador. Já os efeitos sonoros… Não que sejam aterrorizantes, são um pouco ruins, mas o que piora é que em todo santo golpe que recebe, o personagem grita. E sério, isso irrita demais, principalmente aqui no SNES, aonde você vai apanhar mais que boi Ladrão.
Se o jogo fosse julgado até ali acima, não seria ruim, certo? Um beat’em up com um defeitinho sonoro e gráficos bacanas? Dá pra encarar, mas parece que a Realtime Associates (responsável pelas adaptações do jogo Originário do Arcade para SNES, Game Gear e Game Boy) não leu a bíblia dos Beat’em up’s escrita por São Double Dragon, Santo Final Fight e Papa Streets of Rage e simplesmente errou TUDO na jogabilidade. A detecção de colisão é horrenda, metade dos seus golpes não vão acertar o oponente e quando você consegue acertar alguma sequência de golpes, em pelo menos 8/10 das ocasiões, o inimigo vai quebrar ela com um ou dois golpes.

Algumas empresas se aproveitam do carinho que temos por alguns super heróis e lançam bombas em forma de jogo… O porquê? Eu não sei, talvez seja uma estratégia dos Super Vilões que querem que percamos a fé nos Heróis assim podem dominar o mundo mais livremente. Bem, pessoal, até o Próximo Forte Bomba e já dou a dica… Na na na na na na na na na na na na na na…

P.S: Se quiserem um beat’em up bom dos vingadores, joguem o de Mega Drive (portado do Arcade pela própria Data East), que é inferior graficamente, mas a jogabilidade ao menos é bem feita.