Kingdoms of Amalur: Reckoning


Num mar de franquias consagradas, com Elder Scrolls, Dragon Age, Final Fantasy, Dragon Quest entre outros títulos, é difícil alguma produtora tentar emplacar alguma franquia original nos dias de hoje. Mas, a EA, apesar dos frequentes tropeços advindos de decisões mais político-financeiras do que relacionadas aos jogos em si, juntamente com dois estúdios, resolveu se arriscar no ramo dos RPG’s de ação. Alardeado por ter um escritor famoso na concepção do mundo medieval aonde se passa, Kingdoms of Amalur estava sendo desenvolvido como um MMORPG, mas em algum momento do desenvolvimento, a produtora resolveu colocá-lo como um RPG de Ação. Será que foi uma decisão acertada? Ou o jogo amargará a derrota e ficará esquecido num cantinho como outra franquia promissora da EA, Mirror’s Edge? É o que leremos na análise de Kingdoms of Amalur: Reckoning. (mais…)

Road Rash 64


Peraí gente, deixa eu tirar a poeira aqui do Blog… Fuuuuuuuu… Bem, o Blog não foi muito atualizado por um tempo, já que eu acabei convidado a escrever pro JBox.com.br e desde a semana passada sou colaborador de lá, e bem, já consegui parte dos meus objetivos de provocar Otakus com comentários ferinos. Então, se quiserem ver textos meus, dá uma passadinha lá (a coluna de jogos é minha), ok… Vamos lá…

 

Transição 2D-3D. Hoje em dia é algo considerado normal e até inovador em algumas franquias, pela mudança de perspectiva e visão, mas nos anos 90 era motivo de medo. Muitas franquias clássicas tentaram o 3D, como Contra, Castlevania, Metal Gear, Sonic, Mario, Megaman, Top Gear, F-Zero entre outras e os resultados variam entre espetabuloso (Metal Gear Solid), Meh (Megaman Legends) e Diarréia Abissal (Castlevania 64), inclusive algumas franquias hoje em dia sequer existem. Mas bem, entre essas franquias estava Road Rash, que começou modesta no início da década com o primeiro jogo do Mega, e suas duas sequências (além do jogo de Sega CD). No 3DO, a franquia começou a ensaiar a ingressão ao 3D com o Road Rash, que usava cenários tridimensionais, porém usava de Sprites. O jogo ganhou adaptações pra PC, Saturn e PS1. Tempos depois, a EA ingressou no PS1 com Road Rash 3D em 1998 que era mais Road do que Rash já que muitas corridas terminavam sem sequer um soco trocado, porém o jogo era razoavelmente bom. Em 2000, também no PS1, a despedida da franquia com Road Rash Jailbreak que tinha mais porradaria, mas escorregava (e feio) na pista, com uma dirigibilidade difícil (imaginem jogar futebol de sabão, era parecido com isso). A coisa foi consertada na adaptação portátil do GBA, cujo problema é a pouca quantidade de pilotos. E em 1999, a EA entregou nas mãos da THQ a versão do Nintendo 64 de Road Rash… E bem, veremos como ela se sai, não é?
(mais…)

SuperNerdCON (19/08/2012)


Domingão, dinheiro acabando, cansado da semana, o que fazer? Descansar as baterias? Nada disso… Dia de pegar câmera e ir de mala e cuia para a SuperNERDCon. Equipado com livro (para metrô), uns trocados, vamos nós lá para Copacabana, a aprazível Copacabana, local de gente velha! Depois de utilizar minhas técnicas de Assassino para seguir pessoas sem ser visto (que consiste de procurar pessoas ÓBVIAMENTE NERDS e seguí-las de longe), chego no local por volta do Meio Dia, 11 e alguma coisa, sei lá, eu não tenho relógio, porra! Vamos ver no que deu isso? (mais…)

Toe Jam & Earl


Existe sempre no mundo, obras que são cultuadas por algumas ou muitas pessoas, e que você simplesmente… Não vai com a cara, seja um cantor, banda, ou um filme, uma série… No mundo dos jogos é a mesma coisa, sempre tem aquele jogo (ou série) que é adorada por muitos, mas você simplesmente não está a fim de jogar ou não curte. Esse é o caso do jogo de Hoje, Toe Jam & Earl, do Mega Drive. E eis que resolvo num rompante idiota, fazer uma série de análises baseadas em exatos 30 minutos de jogatina para… Porque eu quero! É isso, e pra começar, Toe Jam & Earl.

(mais…)

Assassin’s Creed: A Cruzada Secreta


Quem me conhece, sabe que Assassin’s Creed em pouco tempo já virou uma de minhas franquias favoritas, mesmo eu só tendo zerado dois jogos dos sete lançados até agora (Revelations), mas tenho bastante conteúdo e ouso afirmar que posso falar com certa propriedade da série (tem análises de três dos jogos da série aqui no Blog). Pois bem, como entusiasta, comprei cada livro da série em seu lançamento nacional (Apenas o Renascença demorou um pouco devido a dificuldades pós férias), além da comic da Panini. No início desse mês, a editora Galera Record (subsidiária da Editora Record, porém voltada ao público jovem, tendo publicadas obras mais ‘femininas’ como o Diário de uma Princesa e outas pieguices da Meg Cabot e séries mais voltadas pro público da Fantasia como Artemis Fowl) lançou num espaço relativamente curto entre este e seu antecessor, o terceiro livro da série Assassin’s Creed, sendo subtitulado “A Cruzada Secreta”. E confira aqui, minha crítica ao livro:

(mais…)

A Teia do Homem-Aranha #4


Você já se deparou com algum jogo, filme, ou mesmo história em quadrinhos ruim? Provavelmente sim, e também deve ter pensado que se recebessem uma versão com alguns retoques, ela ficaria bem mais palpável, não é? Isso pode ser exemplificado com Castlevania Adventure: Rebirth (Wii) que em seu original do Game Boy era um jogo horroroso. Acho que me fiz entender, não? Pois bem, quem é fã de longa (longuíssima) data do Homem-Aranha, deve ter se deparado com a controversa Saga do Clone nos anos 90. Tudo começou de maneira inocente, e tinha tudo para ser uma saga simples, comum e curta, porém decisões erradas da Marvel a Saga se alongou por dois longos anos e virou uma bola de neve até ser terminada de maneira patética dois anos depois com dois balões idiotas e o Aranha Escarlate morreu de forma patética.
Muitos anos depois, o roteirista Tom de Falco, em seu último trabalho para a Marvel, decidiu refazer a Saga da maneira que havia sido pretendida originalmente, consertando erros aqui e acolá, e o compilado destas 6 histórias (foi publicado durante seis meses nos Estados Unidos, na minissérie Spider-Man: The Clone Saga) foi lançado aqui no Brasil em dezembro de 2010 na edição numero 4 da revista Bimestral “A Teia do Homem-Aranha” (Não confundam com a publicação antiga de mesmo nome). Vamos ver se ela redimiu os erros do passado ou merece ser jogada na Latrina?
A Teia do Homem-Aranha #4: A Saga do Clone – Edição Definitiva

Editora: Panini

Autores: Tom DeFalco (roteiro), Howard Mackie (edição) e Todd Nauck (Arte)

Preço: R$14,90
O roteiro é uma versão mais compactada dos eventos da Saga do Clone, sumarizando alguns eventos importantes anteriores a ela. E depois, inicia-se a entrada de Ben Reilly na vida do Homem-Aranha e como eles lidam com as consequências disso. Mas basicamente, envolve um plot de clonagem, Tia May e Mary Jane infectadas por algo misterioso e os Aranhas se juntando.
O Enredo não tem muita complexidade, e é bem amarrado. Muitos dos defeitos da Saga original foram consertados, e agradecemos por isso, principalmente eu, que peguei essa fase e gostei bastante do Aranha escarlate. Kaine não aparece só pra foder com o Octopus (no original ele aparecia e matava ele) e tem uma participação melhor e mais significativa na história. A história pode ser dividida em dois arcos: O do Chacal, e o do Novo Homem-Aranha (que tem parte no nascimento da filha de Pete e MJ). No primeiro, temos a chegada de Ben em Nova York e Peter encontrando alguém que realmente entende como ele se sente como Aranha, já que Ben é um clone dele.
A trama como eu disse, é bem melhor feita, mas dá pequenos deslizes como não explorar muito as lembranças de Ben (só sabemos que Kaine fodeu com a namorada dele – não em sentido literal), mas no geral se sai bem.
Os traços podem ser a princípio estranhos, mas não são ruins, são bons. E as capas são melhores ainda. No geral, os traços são melhores que as histórias publicadas na “Teia do Aranha” (Diabos, a Gata Negra de uma das edições parece ser bem mais velha do que é). A colorização é bacana e o acabamento em geral da revista é bom. Só não é tão bom quanto o daquele compilado que a Panini soltou e que tem a origem do Venom, mas isso é assunto pra outro dia.
Finalizando, pelo preço vendido e o conteúdo melhorado, A Teia do Aranha #4 vale a pena a compra, mesmo para aqueles que não pegaram a Saga do Clone e funcionou como um pedido de desculpas pelas cagadas da Saga original. Recomendado!

 

Forte Bomba! #1 Captain America & The Avengers (SNES)


 

 

Essa é uma coluna nova aqui no Blog, dedicada a posts rápidos sobre bombas do mundo dos games, com o objetivo de prevení-los de jogar tais abominações. Então vamos lá.

Com o filme dos Vingadores fazendo o sucesso que fez, era de esperar que houvesse um jogo baseado nele. Até teria, se a THQ não tivesse fechado os estúdios responsáveis pelo jogo. Então, aos fãs desesperados por algo dos Vingadores restou procurar algo para jogar. Eu particularmente recomendaria algum dos Marvel Ultimate Alliance, ou Marvel Super Heroes: War of The Gems que tem alguns dos Vingadores no elenco, ou no caso dos próprios Vingadores, o Captain America and The Avengers de NES (Da Data East), mas como não estamos aqui para falar de bons jogos, não os brindarei com textos sobre os jogos supracitados.

O jogo tem um enredo simples. O Caveira Vermelha criou uma máquina para dominar a mente das pessoas e com isso tenta dominar o mundo, os Vingadores são os únicos que podem detê-lo. Não é nenhum Irmãos Karamazov da vida, mas já é mais profundo que o primeiro Gears of War. Não, eu não vou parar de zoar a falta de enredo do primeiro Gears até o fim de minha vida.


O jogo tem uma apresentação formidável. Os personagens não são grandões, mas são bem detalhados e construídos, e os cenários também são limpos e bem feitos, assim como os vilões e inimigos regulares do jogo, eu não teria nada a reclamar disso. É um jogo bem bonito, para o padrão do SNES e para a época.

As músicas do jogo não são ruins, são bem bacanas até. Tipo, não são espetaculares nem fodonas, mas são competentes e não agridem o jogador. Já os efeitos sonoros… Não que sejam aterrorizantes, são um pouco ruins, mas o que piora é que em todo santo golpe que recebe, o personagem grita. E sério, isso irrita demais, principalmente aqui no SNES, aonde você vai apanhar mais que boi Ladrão.
Se o jogo fosse julgado até ali acima, não seria ruim, certo? Um beat’em up com um defeitinho sonoro e gráficos bacanas? Dá pra encarar, mas parece que a Realtime Associates (responsável pelas adaptações do jogo Originário do Arcade para SNES, Game Gear e Game Boy) não leu a bíblia dos Beat’em up’s escrita por São Double Dragon, Santo Final Fight e Papa Streets of Rage e simplesmente errou TUDO na jogabilidade. A detecção de colisão é horrenda, metade dos seus golpes não vão acertar o oponente e quando você consegue acertar alguma sequência de golpes, em pelo menos 8/10 das ocasiões, o inimigo vai quebrar ela com um ou dois golpes.

Algumas empresas se aproveitam do carinho que temos por alguns super heróis e lançam bombas em forma de jogo… O porquê? Eu não sei, talvez seja uma estratégia dos Super Vilões que querem que percamos a fé nos Heróis assim podem dominar o mundo mais livremente. Bem, pessoal, até o Próximo Forte Bomba e já dou a dica… Na na na na na na na na na na na na na na…

P.S: Se quiserem um beat’em up bom dos vingadores, joguem o de Mega Drive (portado do Arcade pela própria Data East), que é inferior graficamente, mas a jogabilidade ao menos é bem feita.

Bulletstorm


Os jogos de tiro em primeira pessoa geralmente seguem um tipo de regra: Serem o mais sério possível, realista (condizente com o mundo em que o jogo está) e sisudo. Pegue qualquer Call of Duty, Battlefield (com exceção da sub-série Bad Company), ou Bioshock por exemplo e verá o que eu digo. Exceções a isso existem, como a série Duke Nukem e a série Serious Sam, aonde o clima é mais escrachado, mas hoje em dia, 97% dos FPS são completamente sérios em seu enredo e ambientação. Por isso, quando alguns títulos que fogem disso surge, a expectativa cresce em torno do título. Às vezes pode ser algo engraçado pelos motivos errados (Oi Duke Nukem Forever? Estou falando com você) e em outras vezes você é surpreendido com um FPS engraçado por conta de seus protagonistas (Bad Company não me deixa mentir). E o título a ser analisado hoje se encaixa neste quadro.

 

Desde sua concepção até a sua divulgação, tudo foi feito num clima escrachado. Falo é claro, de Bulletstorm, título da EA em parceria com a Epic Games (criadora da série Unreal e de Gears of War) e a People Can Fly (responsável pela adaptação para PC’s do primeiro Gears). Durante a divulgação do jogo, uma paródia de Call of Duty foi desenvolvida e distribuída gratuitamente pra PC’s (Duty Calls), e o jogo fez até sucesso, mas a pirataria minou as chances de Bulletstorm 2 (que teria piratas) sair do papel. Mas, vamos a análise do jogo.

(mais…)

Post 300 – Análise: Amazing Spider-Man (filme)


Primeiro recado: POST DE NÚMERO 300 DO BLOG, CARAI!

Há algumas coisas que vem para o bem. Apesar de ter sido um sucesso comercial quando lançado, Homem-Aranha 3 não agradou a muitos dos fãs, que foram agraciados com um Aranha Emo, Venom Magrelo (quem tem um mínimo de noção dos quadrinhos, ou assistiu a série dos anos 90), sabe que após ter sua vida desgraçada pela ambição (e involuntariamente pelo Homem Aranha), Eddie Brock começou a fazer musculação e ficou forte, mais ainda ao se unir ao simbionte que o tornou Venom, além de coisas que reclamamos há dois filmes, como a Mary Jane insossa de Dunst. E apesar dos planos de um quarto filme do Homem Aranha, com o mesmo elenco terem sido feitos, eles foram descartados em prol de um reboot na franquia cinematográfica. Será que vai? Bem, lá se foram cinco anos desde Spider-Man 3, veremos se Amazing Spider-Man fez valer a pena a espera e o cancelamento de Spider-Man 4.

(mais…)

Spoiler: Sonic & The Black Knight


Depois de um longo, longo e longo inverno, retornamos com a seção Spoiler. O fato é que andei bastante ocupado com muitas coisas, e não tive tempo de pegar algum jogo pra fazer o spoiler dele. Mas, hoje estou excepcionalmente com um humor para tal, então vamos nessa. O jogo de hoje é bastante criticado por fugir da temática do personagem (geralmente esquecem que é um Spin-Off) e pela mecânica repetitiva (o que é de certa forma verdade), mas tem um roteiro muito do bacana, falo de Sonic and The Black Knight. (mais…)